quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

As fadas das festas

  As ocasiões festivas sempre atraem as fadas. Pois, para elas, a alegria é a sua melhor companheira. Existe uma fada para cada ocasião especial. Assim, elas levam com amor e carinho sua magia a  qualquer festividade. E para trazer esta magia, não importa a magnitude da comemoração. Desde um grande evento a um pequeno acontecimento atrairá as pequenas fadinhas. Desde que a ocasião seja organizada com amor e atenção, sua magia estará ali para todos agradar.
  Vejamos algumas fadinhas festeiras e a magia que trazem consigo:

A Fada dos aniversários (natalícia felicitata)

   Já imaginou quantos aniversários pode haver em um ano? A lista com certeza é infinita... Por esse motivo, as fadas dos aniversários são as mais ocupadas do Reino Etérico. Estes graciosos seres alados ão tem um só dia de folga. A principal missão destas fadinhas: Nos lembrar que um cartão ou cumprimento atrasados, não possuem a mesma magia do que felicitar o aniversariante, na data certa.


Fadas das árvores de natal (Arbora xmas)

    Existe momento mais mágico e festivo que o natal? Então, eis uma ocasião perfeita para olhos aguçados avistarem uma fada. Antigas lendas afirmam que cada árvore de natal possui sua própria fada. Esta é encarregada de organizar todos os detalhes da festa. E repassar sua alegria etérica aos convidados. Há quem acredite ser esta magia o famoso Espírito De Natal, que a todos contagia com amor nesta época.


Fadas do casamento (nuptuala enchanta)

    Em tradições de outrora, as fadas eram consideradas prenúncio de mau agouro em matrimônios. A razão seria a notória vaidade dessas caprichosas criaturinhas. Era comum então evitar tudo o que fosse considerado um atrativo para as fadas em enlaces. Por exemplo, noivas, jamais deveriam trajar seus vestidos na cor verde (a favorita das fadas). Pois, tal ato poderia enciumar uma fada. Com o tempo, outras crenças surgiram, e bem mais condizentes com os costumes das próprias fadas e a energia que emanam, uma energia positiva. De acordo com essas crenças mais atuais, costuma-se dizer que, no dia do casamento, as noivas parecem sempre belas e radiantes porque estão "envoltas" pela aura mágica das fadas. Os noivos também são agraciados com a magia das fadas do casamento. Para tanto, basta deixar o estojo de alianças entreaberto, na véspera do  casamento. Ao cair da noite, surgirá uma graciosa fadinha que irá dormir perto das alianças. Neste momento, ela repassa às joias toda a sua magia de amor e fidelidade, garantindo um casamento feliz e duradouro.


Fadas dos envelopes (envelopia wingata)

    Estas fadas possuem uma das mais sublimes missões. Elas percorrem longas distâncias, seja por terra ou ar, protegendo as carta de amor. Desta forma, com sua doce magia, as fadas dos envelopes, mantêm vivido o elo entre enamorados, amigos e familiares distantes.



*Texto de Lily Rose.
Peço desculpas a Lily, por não anexar aqui o link de seu blog. Assim que encontrar o endereço de seu blog, exibirei aqui, com enorme prazer, pois adoro os textos de Lily Rose.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Um natal de fadas

  O natal é sempre um momento de alegria, esperança e confraternização mundial. E é claro que como seres etéricos, subordinados a anjos e devas, as graciosas fadinhas não poderiam deixar de participar desta grande e divina festa.  Estas alegres criaturinhas etéricas podem nos contar alguns segredinhos mágicos para alegrar ainda mais a véspera de natal, tais como:

1- Perfumar suavemente o local da confraternização com aromatizantes; normalmente, fadas preferem aromas adocicados feitos a partir de frutas extremamente cítricas e especiarias. Mas, como adoram agradar a nós, mortais, nos sugerem aromas mais delicados e suaves, como laranja ou limão, bem mais aprazíveis ao olfato humano. Se desejarmos fazer nosso próprio aromatizador, nossas amiguinhas aladas indicam espetar com cuidado sua fruta escolhida em cravos e deixá-la depois em um lugar seco e quente, como por exemplo, um armário para que fique bem seca. Assim que estiver murcha e dura, a fruta deverá ser envolvida em diversas fitinhas coloridas. Esta é uma maneira infalível de atrair amor à sua casa e fadinhas para o seu armário.

 Faça sua própria guirlanda

    Esta é, segundo as fadas, uma maneira de trazer para a véspera de natal a Mãe Natureza bem mais para perto de nós. Para tanto, basta pedirmos com respeito, a interseção das fadas, elas nos inspirarão na confecção da mais linda guirlanda que imaginarmos.

Fadas da natureza

     Uma vez, confeccionada a guirlanda de nosso lar, as fadas da natureza, convidam todos a partilhar da alegria desta data especial, colocando folhas frescas na porta de entrada de nossas casas para atrair amor e generosidade ao Reino Mortal.


Folhas perfumadas


   As folhas coloridas para as guirlandas, normalmente, atraem alguma fada líder ou anfitriã.
 Quando os ramos da guirlanda começarem a brotar, terá chegado o momento das fadas da natureza voltarem para as suas árvores. Mas somente o farão de terem etéricamente sorvido os aromas das delícias do natal e devolverem, em troca, para nós, energias mágicas de amor e fraternidade.

O azevinho

 Segundo as fadinhas, natal não é natal sem a presença mágica dessa bela planta.
Algumas fadas possuem o poder de proteger nossas auras com o uso mágico do azevinho, afastando-nos rapidamente de maus espíritos, por isso, as guirlandas de azevinho, tradicionalmente, devem ser penduradas logo na porta de entrada de nossas casas.

Hera

 A categoria de "fadas das heras", possuem também um dom muito especial e intenso, o de nos oferecer bençãos divinas de amizade e fidelidade. Isso, naturalmente, junto a guirlanda que confeccionamos e que contenha entre outras folhagens, graciosos ramos de hera. Este é o momento ideal para enamorados abaixo das belas guirlandas natalinas, trocarem suas juras de amor, que por fé e tradição, feitas nesta situação, lograrão um final feliz aos pombinhos...

A Erva-de-passarinho

 Antigamente, acreditava-se que a erva-de-passarinho, por trazer saúde e felicidade, era considerada uma erva sagrada, principalmente se estivesse em meio às mais altas copas de antigos carvalhos. Logo, ter alguns raminhos desta erva encantada na véspera e noite de natal asseguram-nos também muita saúde, prosperidade e alegria.


Como as fadas comemoram o seu natal

    Não pensemos que, em meio a tanto festim e alegria, no momento em que todos convidados tiverem trocado suas felicitações, a véspera de natal termina... Para a maioria de nós sim, mas para as fadinhas e para aqueles dentre nós que acreditam em sua benfazeja existência etérica, não. Depois que os convidados, aos poucos, começam a irem embora, as fadinhas entram em ação, e como sabem fazê-lo rapidamente. Presenteiam-se como nós, mas com mimos feitos com todo o carinho somente com elementos da natureza como frutas e flores.
    Mesmo a fada mais diáfana é atraída por nossos deliciosos aromas natalinos. Por isso, fique atento às pegadas destas dengosas criaturinhas em sua mesa de natal, pois, elas tem suas preferências entre nossos quitutes natalinos do Reino Mortal. Dentre eles:

Quindins, bolachinhas amanteigadas com açúcar, pãezinhos de mel, pudins, além é claro, de brigadeiros, bolos de avelãs e amêndoas. 
  No quesito "salgados", elas amam migalhas de qualquer tipo de queijo forte e as cascas crocantes de batatas bem assadinhas.

  Como seres etéricos que são, magicamente transformam todos estes víveres em sua essência, o Éter. E deliciam-se com sua ceia mágica, sempre agradecendo ao divino e à querida Mãe natureza por sua existência.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O lado sombrio da fada dos dentes

Imagem de Westfrisco por Pixabay


  Muitos de nós, quando crianças, tínhamos por hábito ou ritual colocar nosso dente caído embaixo do travesseiro para que a famosa fada dos dentes viesse durante a madrugada, levasse nosso dente e em troca deixasse uma moeda. Hoje em dia, muitas crianças ainda fazem isso. Mas você nunca se perguntou “por que essa fada leva os dentes das crianças e pior, ainda paga por eles?”.
       O dente de leite da criança, na verdade, seria uma oferenda à fada ou um presente. Fadas adoram dar e receber presentes. E tem por costume, sempre retribuir de um jeito ou outro, aos favores que lhe prestam ou aos presentes que lhe dão. As fadas nunca se esquecem de retribuir tanto gentilezas quanto grosserias. Isso explicaria porque ela sempre deixa uma moeda ao levar o dente da criança, segundo a lenda.
      O ato de oferecer ou “vender” o dente à fada, quando aceito, estabeleceria uma ligação muito forte entre a criança e a fada, e esta se tornaria sua protetora pelo resto da vida. Essa ligação, na verdade, seria mais um pacto, semelhante a vender a sua alma ao diabo. Não! Eu juro que não voltei pra Igreja e não pretendo dizer que as fadas são demônios disfarçados. Não é nada disso! Eu nem acredito em demônios ou pelo menos, os vejo de outra forma. Deixe-me explicar porque fiz essa comparação bizarra. O que é um dente? Sério. O que é um dente? Quando morremos, temos nossos restos mortais enterrados ou cremados, segundo a vontade de cada um. 
      Muitas culturas acreditam que enquanto houver qualquer coisa (um fio de cabelo, um dente, qualquer outra coisa com fluido corporal) que ligue uma pessoa a esse mundo, ela se verá obrigada a vagar no local onde se encontra o objeto até que este seja destruído ou devidamente abençoado. Existem muitas histórias de fantasmas que assombravam lugares onde se encontravam seus restos mortais. 
     Num exemplo mais pessoal, morei em uma casa onde morava um casal de velhinhos (que foram nossos vizinhos antes de alugarmos a casa deles depois de sua morte). Eu tinha oito anos e sempre que me sentava na sala à noite para assistir TV, algo sinistro acontecia. Havia um quarto onde a velhinha dormiu até o fim de seus dias e a porta dava para a sala. Ninguém nunca entrava nesse quarto porque a casa era muito grande e tinha pelo menos uns três quartos no andar de cima (o suficiente para minha mãe, minha avó, meu irmão e eu). Todas as noites quando só estavam meu irmãozinho recém-nascido e eu assistindo TV, a porta do quarto da velhinha se abria lentamente. Como naqueles filmes de terror. Eu ficava apavorada com aquilo. Não sabia se era um bandido que havia invadido a casa e se escondido ali ou se era um... Fantasma! Eu ficava paralisada de medo e chorava. Não conseguia gritar, por mais que eu quisesse. A porta se abria com aquele rangido como se houvesse alguém atrás dela. Antes da porta se abrir por completo e possivelmente revelar quem estava por trás dela naquele quarto escuro, eu pegava meu irmão em meus braços e ia correndo para a cozinha, onde a minha avó sempre ficava durante a noite lavando louça ou fazendo o que quer que fosse. Eu nunca falava com a minha avó sobre aquilo. Mais um dia, ela desconfiou porque eu estava muito assustada. Eu contei a ela o que me assombrava. A princípio, ela não acreditou muito. Mas como eu fui ficando cada vez mais assustada, ela me perguntou o que havia de errado comigo e eu contei a ela.
       Quando, finalmente, decidimos nos mudar de casa, minha mãe e minha avó decidiram ir até o quarto assombrado ver se esqueceram algo lá. Desde que se mudaram, elas evitaram entrar naquele quarto. Eu as segui.
     Num canto do quarto, havia um pote com as dentaduras da falecida dona da casa.

  
    Os praticantes de magia negra acreditam que é possível controlar espíritos tendo em posse seus restos mortais. Se um simples praticante de magia negra pode controlar espíritos se em posse de seus restos mortais, imagine o que os elementais podem fazer então quando em posse de nossos restos mortais? Não é de hoje que muitos elementais (fadas, elfos e sereias, etc) colecionam almas. Não creio que isso seja apenas um hobby doentio. Deve haver algo mais sombrio por trás disso.

       No filme “Não tenha medo do escuro”, de Guillermo Del Toro, os gnomos são criaturas perversas que sempre que emergem tem de levar uma vida. “Uma vida deve ser levada”. – É o que eles dizem no filme. Mas, o que eles mais desejam, sem dúvida é “dente de criança”.
    No filme, o Papa Silvestre teria feito um acordo com estas criaturas. Em troca dos dentes de crianças deixados embaixo do travesseiro, eles deixariam uma peça de prata.

      O filme de Guillermo, com certeza, nos deixa um tanto receosos em relação à fada dos dentes. Inclusive, no filme, os gnomos comem os dentes das crianças. Um filme que vale a pena assistir, principalmente se você gosta de gnomos. Seria bom assistir esse filme para ver o lado sombrio dessas criaturinhas antes de contata-las. Rsrs.


     A meu ver, quando uma criança deixa um dente embaixo de seu travesseiro para uma fada, está entregando algo que pode ser usado contra ela mesma mais tarde, pois a fada poderia tomar posse de sua alma. E você não poderia reclamar, pois ela pagou pelo seu dente. Você percebe que ao dar um dente a uma fada, na verdade, está vendendo sua alma a ela? É claro que isso não acontece muito, graças à deusa! Ou todas as crianças estariam perdidas.
         As fadas só podem fazer esse tipo de pacto quando invocadas. Como a maioria das pessoas não acredita em fadas e elementais e tampouco segue a antiga religião, elas não podem receber todos os pactos, e estes ficam sujeitos às famílias pagãs, que lidam com elementais. Por exemplo, você lida com fadas e seu filho deixa um dente embaixo de seu travesseiro para a fada dos dentes. As próprias fadas que você lida podem receber esse dente.
        Não existe uma “fada dos dentes”, como o nome sugere. Existem Fadas e isso é o bastante!
        Fadas dificilmente recusam um presente ou oferenda, e o dente oferecido por uma criança seria mais que isso, seria uma prova de confiança, a entrega de algo valioso (sua alma, seu corpo), portanto, elas nunca poderiam recusar algo assim. Seria o mesmo que recusar a uma barra de ouro ou um diamante. E quem recusaria um diamante?
         Qualquer Elemental pode receber esse pacto. Não precisa ser exatamente uma fada. Lembrando que a palavra Fada é usada indiscriminadamente para designar todos os seres elementais. ©






sábado, 26 de outubro de 2013

Comemorando o Halloween com os elementais


  Aproveite a semana do Haloween para fazer alguns rituais para fadas, elementais e os mortos!

30 de outubro


No dia 30 de outubro, celebra-se o dia de Morrigan (vale ressaltar que essa fada guerreira é homenageada em mais de um dia durante todo o ano), a patrona das sacerdotizas e bruxas, aquela que rege nossas batalhas internas, quando parte de nós deve morrer para a outra sobreviva. Morrigan é implacável e severa, mas tem a sabedoria do tempo. Em seu dia, acenda um incenso de absinto e uma vela escura, pedindo renovação. Quando a vela acabar, um novo ciclo estará se iniciando. Acenda uma vela laranja para recebê-lo com alegria.



Para os elementais

 No dia 31 de outubro é um dia mágico e os mortos e os elementais caminham entre nós. Para guiar os  mortos e afastar os elementais travessos, as pessoas costumam esculpir caretas nas abóboras e deixá-las do lado de fora de suas casas com uma vela acesa dentro.  Também é um costume deixar balas e doces na soleira da janela, como oferenda tanto às crianças mortas quanto aos elementais. Além das balas e doces, você pode deixar também maçãs (sempre em número ímpar). Isso atrairia as fadas boas, saciaria a fome dos espíritos famintos e afastaria os elfos travessos. Mas dê o que você puder, açúcar em cubo ou jujuba, etc. Qualquer coisa doce serve! Os elementais ficarão tão agradecidos que trarão boa sorte para você!

Brincadeiras

  Inclua os elementais em suas brincadeiras de Halloween! Os elementais adoram brincadeiras (Especialmente as crianças e os adolescentes) e brincar é um ótimo jeito de atraí-los! As crianças levam vantagem sobre os adultos porque brincam e quando brincam deixam sua imaginação rolar, não se prendem ao certo ou errado como os adultos costumam fazer. E essa fé infantil pode fazer com que um elemental realmente apareça! Uma vez, eu estava brincando com meus irmãos e minha prima de esconde-esconde. Estávamos procurando um duende. E fui eu quem encontrou um elfo criança! Até então, eu nunca tinha visto nenhum elemental nesse plano físico e a visão foi surpreendente! Eu corajosa, como sou, gritei como se estivesse vendo o diabo! Meus irmãos e minha prima não viram o elfo, mas também gritaram muito e vieram correndo e pularam em cima de mim, me derrubando no chão! 
   Experimente também brincar de esconde-esconde com um elemental. Convide seus amigos e os elementais. Aquele que encontrar um elemental primeiro é sem dúvida um médiun ou um bruxo! Brinque também de corrida de vassouras (aquelas de bruxa), pesca de maçã (encha uma bacia com água e coloque algumas maçãs dentro; as pessoas devem tentar pegar a maçã com a boca, sem usar as mãos), cabra-cega e etc. Invente suas brincadeiras, se preferir. Elementais adoram ver humanos se divertirem e quando convidados a fazerem parte da festa, ficam tão felizes e empolgados que não resistem ao convite! Muita gente consegue ver elementais nesse dia especial relatos não faltam!


Para o Halloween


Essa noite sagrada deve ser comemorada com fogueiras, maçãs (que simbolizam a alma) e caldeirões (que representam o grande ventre da vida).
   Faça o seguinte ritual mágico:
  Pegue uma folha de papel e escreva com um lápis tudo o que você gostaria de ver fora de sua vida. Lembre-se que deve usar as frases sempre em seu sentido positivo, como, por exemplo: "quero tirar o desamor, a desarmonia e a incompreensão da minha vida". Depois, faça uma pequena vassoura (ou use a sua, se for o caso) e "varra" o que você quer tirar de sua vida, "varrendo" de verdade o papel com as frases a lápis. Em seguida, queimei o papel, pedindo às bruxinhas amigas que satisfaçam seus desejos.

Veja também:

A ceia dos mudos
Rituais do Samhain
Anéis de desejos do Haloween
O Sabbath De Samhain

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Fada Gwrach-y-rhibyn

      Existe uma fada semelhante a Banshee, conhecida como Gwrach-y-rhibyn ou apenas Gwrach que também seria uma mensageira da morte. No entanto, a Gwrach teria uma aparência muito mais demoníaca que a popular Banshee e seria mais sinistra que esta. Sua aparência é tão horripilante que muitas pessoas a confundem com uma bruxa (o que eu considero uma ofensa tanto para as bruxas que não são todas feias, narigudas e desgrenhadas; quanto para as fadas que não são todas belas e altas com asas de borboletas)!

  O significado do nome Gwrach-y-rhibyn, literalmente é "Bruxa da Bruma" mas é mais comumente chamada de "Bruxa da Baba". Dizem que parece com uma velha horrenda, toda desgrenhada, de nariz adunco, olhos penetrantes e dentes semelhantes a presas. De braços compridos e dedos com longas garras, tem na corcunda duas asas negras escamosas, coriáceas como a de um morcego. Por mais diferente que ela seja da adorável banshee irlandesa, a Bruxa da Baba do País de Gales lamenta e chora quando cumpre funções semelhantes, prevendo a morte. Acredita-se que a medonha aparição sirva de emissária principalmente às antigas famílias galesas. Alguns habitantes de Gales até dizem ter visto a cara dessa górgona; outros conhecem a velha agourenta apenas por marcas de garras nas janelas ou por um bater de asas, grandes demais para pertencer a um pássaro.
     Uma antiga família que teria sido assombrada pela Gwrach-y-rhibyn foi a dos Stardling, do sul de Gales. Por setecentos anos, até meados do século XVIII, os Stardling acuparam o Castelo de São Donato, no litoral de Glamorgan. A família acabou por perder a propriedade, mas parece que a Bruxa da Baba continuou associando São Donato aos Stardling. Uma noite, um hóspede do Castelo acordou com o som de uma mulher se lamuriando e gemendo abaixo de sua janela. Olhou para fora, mas a escuridão envolvia tudo. Em seguida ouviu o bater de asas imensas. Os misteriosos sons assustaram tanto o visitante que este voltou para cama, não sem antes acender uma lâmpada que ficaria acesa até o amanhecer. Na manhã seguinte, indagando se mais alguém havia ouvido tais barulhos, a sua anfitriã confirmou os sons e disse que seriam de uma Gwrach-y-rhibyn que estava avisando de uma morte na família Stardling. Mesmo sem haver um membro da família morando mais no casarão, a velha bruxa continuava a visitar a casa que um dia fora dos Stardling. Naquele mesmo dia, ficou-se sabendo que o último descendente direto da família estava morto.


domingo, 6 de outubro de 2013

Música para as fadas

  As fadas são belas, simpáticas e elegantes. Por isso mesmo, preferem um estilo de música que seja semelhante a elas.
   As fadas gostam muito de músicas instrumentais, como as de piano e instrumentos de sopro como a flauta. Também apreciam o canto afinado e lírico. As músicas para fadas podem ser tanto suaves quanto animadas. Experimente acender incensos de flores ou mel enquanto ouve o tipo de música que as agrada. A seguir, deixo alguns dos nomes das músicas que costumo ouvir. É só vocês pesquisarem nas plataformas digitais que as encontrarão facilmente.


  1. Heart, Thomas Bergersen.
2. To The Fairies Drawn Near, Loreena McKennitt.
3. Let Us The Infant Greet, Loreena McKennitt.
4. Mists Of Avalon, Adrian Von Ziegler.
5. Forever Still, Adrian Von Ziegler.
6. Walking With The Ancestors, Adrian Von Ziegler.
7. Alpha, Adrian Von Ziegler
8. Kingdow Of Bards, Adrian Von Ziegler.
9. Tir na nOg, Celtic Woman feat Oonagh.
10. Walpurgisnacht, Faun. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Visualização, Meditação e Hipnose

  Na wicca há três coisas muito importantes que todo aprendiz de feiticeiro tem de conhecer, pois a maioria (para não dizer todos) dos feitiços e rituais requer ao menos uma das seguintes habilidades; Visualização, Meditação e Hipnose.

Visualização; É necessária na maioria dos rituais e feitiços. Sem ela seria impossível meditar ou realizar uma viagem astral (hipnose).
   Visualizar se assemelha a "imaginar" porque quando visualizamos algo estamos "imaginando", moldando formas-pensamentos ou simplesmente criando um cenário agradável com personagens ou não. Sempre com determinado propósito. Entretanto, a visualizarão se difere da imaginação simplesmente porque quando imaginamos algo, temos total controle sobre a situação. Nada acontece sem o nosso consentimento. Já na visualização, deixamos a coisa rolar. Criamos o cenário e seus personagens, e controlamos as coisas só até certo ponto. O que vem depois é obra do espírito ou força contatada.
     Em geral, sabemos quando uma visualização dá certo ou não da seguinte forma; nosso cenário, inicialmente apenas fruto de nossa imaginação, torna-se mais real. E nossas emoções tornam-se mais fortes. Sentimos que realmente estamos naquele lugar e que se abrirmos nossos olhos naquele instante comprovaremos isso. Muitos não resistem a tentação e abrem seus olhos e desapontados, percebem que aida estão aqui, na mesma dimensão.

   Quem pretende se tornar um expert em viagens astrais deve dominar primeiro as artes da visualização, meditação e auto-hipnose. Comece com a visualização (sempre básica, se está começando agora, e depois que sentir-se preparado, tente visualizações mais complexas), depois passe para a meditação e por último quando dominar bem as duas artes (visualização e meditação) tente realizar auto-hipnose ou viagem astral.

Meditação; Meditar requer paciência e um ambiente propício.
Muitas pessoas moram com gente maluca e/ou barulhenta. É o irmão adolescente que ouve rap no último volume do rádio, a avó que não se cansa de falar, a mãe que não deixa de reclamar, o pai que só sabe gritar e o cachorro que só sabe latir à toa! Como meditar em um lugar assim? É praticamente impossível. Mas uma hora todo esse povo chato tem de dormir, não é mesmo?! É nessa hora, quando as luzes se apagam e todos roncam que você deve ir para seu cantinho e meditar. Quem sofre de insônia como eu, pode aproveitar as horas tediosas para meditar ou fazer viagens astrais sem ser perturbado por nada nem ninguém.

Qual o melhor lugar para meditar?

    Qualquer lugar é bom. Contanto que você possa relaxar. No entanto, existem certos lugares que são melhores que outros para meditar, como um jardim com árvores ou arbustos, por exemplo. As ninfas (elementais das árvores e plantas) podem nos ajudar a relaxar e a manter o foco durante uma visualização ou meditação. Se no entanto, não acha seguro meditar em seu jardim à noite ou se não tem um jardim em sua casa, pode colocar um vasinho de planta ou um punhado de terra em um pires no lugar onde você for meditar. Pode optar ainda por cristais (aquelas pedrinhas coloridas e baratas).
    As plantas, o punhado de terra e os cristais são representações do elemento terra.  Em uma meditação é muito importante o contato direto (quando você senta em um chão de terra ou gramado, toca uma árvore ou planta ou fica descalço) ou indireto (quando se senta em um chão de cerâmica ou invés de um chão puro ou se utiliza cristais) com a terra, pois é dela que vêm toda a fonte de poder dos elementais e das bruxas. É delas que tiramos nosso sustento e o poder necessário para para realizarmos nossas magias e nos protegermos de forças hostis, além de a usarmos para reciclar nossas energias.
     Podemos retirara energia da terra através da visualização; sente-se confortavelmente no chão e relaxe. Coloque suas mãos sobre o chão e feche os olhos. Então visualize todo e qualquer excesso de energia deixando seu corpo através de suas mãos, e indo direto para a terra... Bem no fundo dela, direto para o seu centro. Quando sentir-se mais leve, ou seja, sentir que toda a energia ruim abandonou seu corpo, visualize (se quiser ou precisar) que agora está extraindo energia positiva (saúde, poder, força, determinação, o que precisar) da terra em seu favor. Só não seja tolo em tomar para si mais do que realmente precisa ou pode ocorrer um desequilíbrio. Também tome cuidado para não tocar ninguém logo em seguida que realizar essa visualização ou você pode ficar enjoado de repente.
   Também é possível extrair ou reciclar energia através de outros elementos como o ar e a água.

Absorvendo energia através do Ar

  Vá a um lugar, preferencialmente ao ar livre e com verde, onde o ar seja puro.
Tente relaxar. Inspire o ar contando até três. Em seguida, solte a respiração contando até cinco. Inspire novamente contando até três e enquanto faz isso, visualize que está absorvendo o "prana", a energia vital. Quando soltar a respiração, a energia que absorveu anteriormente continua em seu corpo. Faça isso quantas vezes achar necessário.

  Reciclando a energia através de um banho

   Sim. Você pode fazer isso enquanto toma seu banho.
Feche seus olhos e visualize que a água do chuveiro que cai sobre seu corpo é dourada. Essa água que cai sobre seu corpo lava não apenas seu corpo, mas seu espírito. Removendo todas as impurezas indesejáveis de sua aura. Você pode visualizar essas impurezas como uma água suja que sai de seu corpo e desce pelo ralo.
  Visualize também a água dourada preenchendo você de energias positivas.

Mantenha a concentração

   Muitas pessoas tem dificuldade de se concentrarem durante uma visualização, meditação ou auto-hipnose.
  O melhor a se fazer para manter o foco e a concentração é relaxar e dizer a você mesmo que vai se concentrar e não pensar em mais nada. Também pode tentar trabalhar em um ambiente escuro. No caso na hipose, isso não é uma opção é uma regra.
   Às vezes, uma boa música pode ajudar. Tem de ser algo que envolva, que relaxe, que toque sua alma. Nada de música agitada ou barulhenta como Linkin Park e Paramore. Tente uma música celta ou Anya. Entretanto, se você acha esse tipo de música é chato, tudo bem. Tente Katherine Jenkins ou Bethoven. Independente do estilo, só o que importa é que você relaxe e que sinta inspirado. Eu mesma, amo música celta e tenho um cd com músicas para atrair as fadas. Mas igualmente, me sinto inspirada com "Overt it" de Katherine Mc Phee, "Losing grip" de Avril Lavigne e "Buttons" de Pussycat Dolls.
     Você não pode se prender a letra da música, mas ao seu ritmo e batida, sim. Procure músicas com um ritmo que você considere mistico, que toque o seu "eu feiticeira".

  A posição de lótus (com as pernas cruzadas) é a mais recomendável para a meditação.

Uma ajudinha de Lethe, a deusa do esquecimento

  Você pode pedir ajuda a deusa Lethe para esquecer tudo o que lhe perturba e assim poder se concentrar.

Prece a Lethe

   Lethe, deusa do esquecimento
Peço-te para repousar as mãos em minha cabeça
E verter para fora de minha pele as águas esquecedoras,
Para suavizar os problemas da minha mente,
Para acalmar meus pensamentos frenéticos,
E para me ajudar a encontrar paz
Para que eu possa dormir.*

* Substitua a palavra dormir por meditar, visualizar e etc.

Viagem astral

  A viagem astral acontece quando uma pessoa através de uma hipnose visita outra dimensão.  Podemos "viajar" para onde quisermos, desde os Reinos elementais ao Reino dos mortos. Entretanto, não recomendo que uma pessoa inesperiente faça uma viagem astral sem supervisão de alguém que entende do assunto pois pode ser muito perigoso. Por exemplo, você sabia que quando uma pessoa visita os reinos elementais ou o reino dos mortos não pode comer nem beber nada durante sua tour ou ficará preso aquela dimensão eternamente? Pois é! Uma pessoa experiente, que já está acostumado a viajar entre as dimensões, sabe se proteger dos perigos e das ciladas que encontra pelo caminho durante sua tour. Já uma pessoa inexperiente não sabe nada e pode se dar muito mal.
   Quando viajamos para outra dimensão temos de voltar depois pelo mesmo caminho que tomamos para chegar até onde chegamos ou nos perderemos e não acharemos a saída. Dependendo se você comeu ou bebeu ou o quanto se perdeu você pode não acordar nunca mais e terá sorte se ficar em coma. Mas o que é mais comum é que o viajante descuidado, retorne a essa dimensão. Entretanto, como ele não volta pelo mesmo caminho, fica preso espiritualmente àquela mesma dimensão que visitou e isso só é o começo do problema. Pois todas as noites quando dormir, sua alma retornará involuntariamente aquele mesmo lugar. Os seres que o impediram de achar o caminho certo, o manterão preso até o dia de sua morte, quando levarão sua alma para aquele lugar de uma vez. Se é um lugar belo com fadas e unicórnios, tudo bem. Mas se for o contrário, um lugar  horrendo, habitado por seres malignos, você não vai querer estar lá. 
   E como sair de um lugar desses? Como realizar uma hipnose ou viagem astral sem riscos?
    No meu próximo livro (ainda sem título) vou falar de Visualização, Meditação, Auto-hipnose, Viagem Astral e Abduções. Siga o blog por email e aguarde o lançamento do livro em breve!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Leprechaun, o sapateiro das fadas

http://www.alinevalek.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/06/leprechaun.jpg
Leprechaun fumando cachimbo
      O leprechaun é um diminuto homenzinho, sempre ocupado a trabalhar em único pé de sapato em meio às folhas de um arbusto ou "sob uma folha de labaça". Ele é tido como o sapateiro do povo das fadas e sempre que as fadas planejam dar uma festa muito importante, contratam os serviços de leprechauns habilidosos, que criam para cada uma delas sapatos exclusivos, feitos de materiais naturais, tais como, flores e gotas de orvalho. Como os sapatos criados pelos leprechauns são muito bem feitos, demoram mais tempo para serem criados e eles só fazem dois pares de sapatos por ano.   
     Infelizmente, os leprechauns não gostam muito de humanos (já que estes sempre tentam roubar seu tesouro) e tem medo destes. Entretanto, se um leprechaun se depara com um humano com boas intenções (no caso, alguém com juízo na cabeça e que não tente roubar seu tesouro), o presenteia com um par de sapatos. 
    Segundo a lenda, o leprechaun guarda um tesouro no final do arco-íris (acredito que o arco-íris seja propriamente o dito arco-íris, mas sim uma referência a algum local onde o tesouro esteja escondido. E o leprechaun diria que o mesmo está no fim do arco-íris para confundir o possível aventureiro que ousasse buscar pelo seu tesouro).  Uma forma de obrigar o leprechaun a revelar onde seu tesouro está escondido seria capturando. Acredita-se que se surpreender o leprechaun e encará-lo sem desviar o olhar, ele ficaria preso. Desesperado, ele ofereceria seu tesouro em troca de sua liberdade. 
   O leprechaun poderia enganar seu raptor, entregando a ele um tesouro falso que logo (após o leprechaun ser libertado) desapareceria ou se mostraria como um monte de pedras comuns. O leprechaun agora invisível gargalharia sem parar, divertindo-se com a cena.  
   Mas quando o humano é mais esperto e o leprechaun não consegue enganá-lo, desperta-lhe uma ira incomensurável. E caso o leprechaun consiga escapar, perseguirá aquele que o roubou até encontrá-lo e se vingar dele. Mais ou menos como naquele filme, O Duende (no original, Leprechaun), que o leprechaun foi libertado pela filha do homem que o prendeu (não sei dizer onde porque o filme é antigo e eu tinha medo de pedir para minha mãe alugar ele). Irado, o leprechaun começa a se vingar de tudo e todos.

      Os leprechauns são descritos como sempre alegres e vestidos à maneira antiga, com roupas verdes, um barrete vermelho ou um estranho chapéu de três pontas (no qual ele adora rodopiar de ponta de cabeça), avental de couro e sapatos com fivelas. Não se separa de seu pequeno, velho e gasto martelo. Têm um olhar ora simpático ora malicioso. Adora fumar cachimbo!
Leprechaun, o sapateiro das fadas

   Esse tipo de duende é frequentemente associado ou confundido com o Cluricaun, um elemental que se diverte saqueando adegas e depósitos de vinho. Segundo alguns autores, estes dois seres encantados poderiam ser duas formas diferentes do mesmo ser, tomadas em diferentes momentos do dia ou do ano.

Cluricaun
   O nome Leprechaun é possivelmente originário do gaélico Luacharma'n, significando meio-corpo (no sentido de pequeno) ou Leith Brogan  que significa sapateiro. Outra interpretação para a origem do termo seria a de que Leprechaun vem de Luck-chromain, gaélico para "pequeno Lugh corcunda".
Modelo fantasiada de Leprechaun

    O leprechaun mede cerca de 30 a 50 cm e vive em pequenos arbustos, em bosques e florestas.
    Acredita-se que ele tenha uma moeda mágica de prata, que sempre volta a sua bolsa depois de ser gasta.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dia consagrado às fadas e flores


Imagem de Mystic Art Design por Pixabay


  Dia 25 de setembro é consagrado às flores e fadas.
Faça um arranjo bem bonito, colocando a maior variedade de flores e cores que puder. Borrife-as com uma mistura de água e açúcar para atrair famílias inteiras de fadas! Com sua presença mágica, elas também trarão muita sorte para você.

Magia do anel da fortuna

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-BPFs5BFCDSwsYzJpyN4V_T0ETiWfgKz42EVEoBjKqtXlC3p88dypbvBMhTLgdb3iuKyiIVra8n1JnlipkaxPcb8l6KJddMnJ1cIsxlfBw6rAeZ1FX7ysyixfHW3ALCU2Juk3Cc6A99A/s1600/FESTIVAL+DAS+FADAS.gif 
      Em um domingo de sol, vá a um lugar que tenha flores e respire profundamente, sentindo a conexão com o Reino das fadas. Peça-lhes para lhe darem uma flor que lhe traga a boa fortuna. Feche os olhos. Então, se sentir uma energia gostosa, ou cócegas e sussurros, é porque teve SIM como resposta. Abra os olhos e e olhe ao redor. A flor amarela que mais se destacar para você é a flor escolhida que possui o encanto das fadas. Colha a flor e use o caule como um anel, de forma que caiba perfeitamente no seu dedo indicador. A flor deve ser enterrada junto com um papel onde você terá escrito seus desejos materiais. Use o anel por três dias e aguarde.

*Importante: A flor deve ser amarela porque amarelo é a cor da fortuna e também a cor preferida das fadas. Se não há flores amarelas em seu jardim, compre um arranjo em alguma floricultura.

Anel do amor

   Segue o mesmo procedimento da magia anterior, mas ao invés de domingo, deve ser feito numa sexta-feira, e ao invés de uma flor amarela, deve colher uma flor cor de rosa.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Um guia rápido para atrair as fadas

  Boa-noite fadinhas, hoje preparei um guia rápido para o mundo das fadas porque estou muito inspirada e estou aproveitando para escrever um livro que tenho trabalhado há muito tempo. Mesmo tão ocupada, não poderia deixar de postar alguma coisa no blog.
  Bem, então vamos direto ao ponto!

Os melhores horários para atrair as fadas são:

Ao amanhecer
Ao meio-dia e
A meia-noite.

Procure realizar os rituais para as fadas diretamente na natureza, sua morada.
Fadas vivem em bosques, florestas. Próximo aos rios ou lagos. Suas árvores preferidas são aquelas floridas ou frutíferas, especialmente a macieira. Mas na falta de uma macieira use a maçã como simbolismo em algum ritual para elas. Procure também ter por perto alguma miniatura que chame a atenção delas durante algum ritual. Por exemplo, duas miniaturas de castiçais ou taças. Fadas adoram coisas que brilham, como jóias e pequenos espelhos.
     Como oferendas, pode dar a elas moedas de prata, doces de cor clara, uma taça de leite bem adoçado, leite condensado com morangos, frutas silvetres e mel.
     As flores a enfeitar o altar devem ser coloridas e perfumadas, como amor-perfeito, rosas, crisântemos, cravos e gerberas.
   O símbolo a ser gravado no centro do altar ou no meio de um círculo de fadas é o heptagrama (estrela de sete pontas).
    Fadas adoram o sino dos ventos (ou mensageiro dos ventos) e acredita-se que se colocar um sino desses dentro de casa e ele tocar sem a presença do vento significa que uma fada está por perto.
    Fadas se encantam com pessoas belas, bem humoradas e bondosas. Detestam gente chata e miserável. Gostam de crianças belas e de boa índole.
     As fadas adoram músicas de melodia suave e alegre, e o piano e os instrumentos de sopro, além de feitiços com rimas.
   Para atrair as fadas da noite, deixe na janela de seu quarto um pires com mel e pétalas de flores. Acenda um incenso de flores e diga a invocação do elemento Ar ou algum poema, pois fadas admiram poetas, músicos, escritores e cantores. Se tiver algum desses dons, utilize-o  para conquistá-las.
   Existe uma fada conhecida como Din-geth-ai que trabalha para a rainha Aine e que protege as mulheres. Para ganhar a sua confiança, escreva "Aine" na entrada de casa (atenção, novamente! Não precisa escrever 'Aine' em letras enormes pra Deus e o mundo souberem o que está fazendo. Seja discreta. As fadas gostam de pessoas assim.) e todas as manhãs quando sair de casa, pronuncie "Dinnshenc".
   Essa fada mora no bosque mais próximo da casa da mulher que escolhe proteger.©




Com quem as fadas namoram?

  As fadas são belas e encantadoras, cheias de mistérios. E fascinam não apenas as crianças, mas pessoas de várias idades. Quem acompanha esse blog há algum tempo, com certeza, já deve saber muita coisa a respeito delas. Mas existe uma dúvida que persiste nas mentes tanto de quem já estuda sobre fadas há algum tempo quanto de quem está começando agora; "Com quem as fadas namoram, se casam e tem filhos?". Seria com os elfos? Não existe alguma criatura masculina no povo delas, tipo um... Fado? E essa palavra (fado) é a mais adequada para chamar o gênero masculino de fada, caso isto exista?

      A palavra fada "vem do latim fatum, que significa fado, destino. Dessa forma, acredita-se que elas intervêm de forma mágica no destino das pessoas." Muito antigamente, as pessoas acreditavam que quando uma criança nascia, as fadas vinham pessoalmente no berço da criança depositar seu fado.
   Como Fada (fatum) significa fado, destino, os seres masculinos que se encontram entre elas podem ser chamados de Fados, sem problema algum. Estou explicando isso porque ainda acho estranho falar a palavra Fado - Parece que estou falando a palavra errada para designar esses seres - . Muita gente desconhece a existência dos fados, devido ao fato deles, assim comos os tritões (sereias) não serem tão populares e acreditam que as fadas namoram com os elfos. Isso não é verdade. Quer dizer, se uma fada tiver mau gosto e quiser namorar com um elfo, quem sou eu para julgá-la? Mas afirmar que os fado não existem é o mesmo que menosprezar não somente eles, mas as elfas que existem! Isso chega a ser tão absurdo que é a mesma coisa que dizer que as fadas são elfas ou as elfas são fadas, quando sabemos que não é bem assim! Quando uma espécie elemental se une a um humano e juntos eles tem um filho, esse filho é óbviamente um híbrido, sendo parte humano e parte elemental. Algo semelhante ocorre quando duas espécies diferetes de elementais se unem e procriam juntos, seu filho igualmente é híbrido, sendo parte de um parte de outro. Por exemplo, se um fauno e uma ninfa tem um filho juntos e a criança é um menino, é um fauno. Mas se é uma menina é uma ninfa. Porque fauno é masculino de ninfa (não me pergunte por quê o fauno é tão feio, diferente da ninfa. Reclame com Zeus ou sei lá!). Entretanto, se uma ninfa tem um filho com (deixe-me pensar em uma combinação menos bizarra) um elfo, a criança vai ser metade ninfa, metade elfo. Sua aparência física não sofrera grandes mudanças, exceto pelo fato de que dependo do tipo de ninfa (hamadríade, nereida ou bacante), a criança pode ser menor ou maior, podendo ser tão baixo quanto uma criança de oito anos em sua fase adulta ou ser tão alta quanto um ipê. Mas e se a ninfa decide namorar um dragão? Rsrs. A criança vai ser um dragão ou uma ninfa monstrenga que nunca vai arranjar casamento! O que eu pretendo com tudo isso é mostrar que não tem como uma espécie se misturar a outra sem sofrer alguma mutação genética. Se houver algum geek charmoso entre a gente, vai entender perfeitamente o que estou tentando explicar. Mesmo eu que nunca me amarrei muito em aulas de Ciências e Biologia, sei que seria improvável uma fada ter um filho com um elfo e esse filho nascer uma fada se menina e um elfo se menino. Não haveria como isso acontecer porque os elfos não tem asas. Eu senti um bobão falando "Mas as fadas tem." Isso não muda nada porque se uma fada e um elfo procriassem, seu filho seria um hibrido e seguindo esse raciocinio, não haveria fadas de sangue puro, haveria apenas hibridos e os hibridos se misturariam com elfos e um dia, de tanto jogar açúcar no leite haveria apenas melado.

    Os fados são parecidos com as fadas. Têm asas de borboletas, mariposas ou libélulas. São muito bonitos. Elegantes. Educados e românticos. Eu os compararia com os Backstreet Boys ou One Direction. Eles não são tão maliciosos quanto os elfos. Apreciam música instrumental, pode ser animada ou leve. Mas sempre com instrumentos de sopro como a flauta. Também gostam muito de piano. Adoram poemas com rimas (eu sei, eu sei. Todo poema tem rima. Blah, blah, blah. Mas ouviu falar em 'versos brancos', ou seja, poema sem rima?) e canto afinado. São tão galantes que ainda oferecem o dote pela mão de uma jovem, em geral, um baú de tesouros. Depois que se casam com uma fada, os dois passam a dividir uma única consciência, como verdadeiras almas gêmeas. Não não conheço criatura mais dócil e pacífica que um fado!

    Os fados aparecem vez ou outra em algumas baladas medievais e algumas lendas de origem celta. Eu conheço algumas, mas já faz tempo e não tenho uma memória tão boa quanto eu gostaria. Mesmo assim vou tentar me lembrar e dividir com vocês isso. Se conhecerem essas lendas e elas estiverem incompletas de alguma forma, me avisem pra que eu possa acrescentar algo mais nessas lendas, sim?
   A primeira lenda é sobre uma garota que via as fadas dançando em um anel de fadas (acho que eu devo ter postado essa lenda aqui no blog). Essa garota sonhava com as fadas todas as noites (como eu que sonho com os orelhudos dos elfos) e em seus sonhos, ela dançava com as fadas e com um fado, em especial. Ela e o fado se apaixonaram um pelo o outro. O maior desejo da garota era algum dia não acordar nunca mais para em seu sonho continuar dançando com seu amado fado para sempre. Seu desejo se realizou e um dia, ela simplesmente não acordou mais. Seus pais a encontram morta em sua cama. Ela morrera dormindo. Havia uma expressão de paz e contentamento em sua face rosada. Ela agora poderia dançar para sempre com as fadas.

    Fora o romantismo dessa lenda (desculpe, vou ter de estragar), eu sempre imaginei como ela deve ter morrido. Asfixiada com o travesseiro? Ou talvez com uma simples falta de ar? Essas são as formas mais comuns que os elementais do Ar utilizam para assassinar humanos antes de levá-los para seu reino. Quando um humano e um humano e um elemental se amam, eles, de alguma forma tem de ficar juntos (não seja pervertido) e a única forma que encontram é através da morte. A morte é o jeito deles ficarem juntos para sempre. Amar um elemental é pior que o amor entre Luce e Daniel Grigori. Eu não sei se o elemental se vale de algum feitiço forte de amarração, mas a mortal que se apaixona por um deles (qualquer um deles, Ar, Terra, Fogo e Água) dificilmente o esquece. Esse amor, inexplicavelmente tende a crescer a cada dia. A humana sente-se muito infeliz por não poder tocar o seu amado que parece feito de vento, um fantasma descreveria melhor. Essa falta de contato direto faz com que a humana definhe. Tudo perde a cor e o sabor. Seus olhos vivem cheios de lágrimas mesmo contra a sua vontade. Ela se fecha e vive perdida em seus pensamentos. Sonhando com seu príncipe invisível e seu castelo de vento construido em uma colina de esperança e sonho. Os dias se passam e ela sente que está envelhecendo e teme que seu amado a rejeite por isso. Que procure outra moça mais jovem e bela. Sua insegurança aumenta junto a suas lágrimas e chega o momento em que ela deve decidir se quer abandonar sua família e seus amigos para sempre, desistir de sua vida e morrer para ir embora com seu grande amor. Ou se ela quer renunciar a esse amor impossível e continuar ao lado daqueles que tanto a amam e envelhecer. Essa é uma decisão muito difícil. Se ela escolhe morrer, estará sendo egoísta ao não pensar na imensa dor que causará a toda a sua família. Mas se ela ficar também será estará sendo egoísta ao abrir mão do verdadeiro amor por pensar somente nela e na família dela.


   Para atrair os fados, prossiga da mesma forma que faz com as fadas, mas pensando neles. Pode acrescentar imagens deles em seu altar de fadas e acender incensos, dar oferendas e dizer a Invocação do Ar.
 Uma vez, em uma hipnose, encontrei um fadinho e ele veio até mim, montado em Grifo. Apesar de ser apenas uma criança, ele era super educado e fofo. Ele vestia umas roupas azuis, semelhante as roupas de um príncipe. O fadinho se apresentou a mim. Beijou a minha mão e me chamou de rainha enquanto me cumprimentava. Depois, disse que gostaria de falar a sós com a ninfa que me acompanhava.  Mas antes de me zoarem, isso aconteceu durante uma viagem astral. Se tivesse sido nesse mundo, eu com certeza tinha morrido de medo!

Beijinhos e até a próxima, meus amores!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Invocação aos seres do Fogo



INVOCAÇÃO ÀS SALAMANDRAS


Eu vos saúdo, Salamandras,
Que constituís a representação do elemento fogo.
Peço, que com vosso trabalho,
Forneçais a mim poder de resolver tudo,
De acordo com vossa vontade,
Alimentando meu fogo interno,
Aumentando minha chama trina do coração
E assim formar um novo universo.
Mestres do fogo, Eu vos saúdo fraternalmente.
Amém.


Invocar nas primeiras luzes do sol. Caso isto não seja possível, é necessário que o elemento fogo esteja presente. O mais indicado é o uso da vela. Esta invocação é feita para se ter mais força de vontade, coragem, vigor, entusiasmo e bons empreendimentos. Atua no trabalho e na espiritualidade.

 Sinta-se livre para adaptar essa oração para atender as suas necessidades. Por exemplo, você pode substituir a palavra "salamandra" por kitsune ou dragão ou qualquer outro representante do fogo, tal como a fada Domovic (fada do fogo).

Pode fazer também um altar para os elementais do fogo, se preferir. Preferencialmente voltado para o sul. Use imagens de dragões, salamandras e ou raposas (kitsune). Acenda velas e ore a invocação acima dos elementais do fogo.
Se tiver algum problema com elementais do fogo, não hesite em orar ao arcanjo Miguel, pois ele é o único quem pode ajudá-la, caso a coisa fique preta!

sábado, 7 de setembro de 2013

Kitsune, o espírito da raposa

  Olá, queridas fadinhas!
  Hoje vamos falar sobre uma criatura que me fascina muito, a Kitsune. Mas o que é uma kitsune? Quem é fã de mangá, com certeza respondeu de primeira!
Kitsune é um elemental do Ar e do Fogo. Uma raposa de nove caudas que assume a forma humana. Seres inteligentes e com capacidades mágicas que aumentam com a sua idade e sabedoria. Entre estes poderes mágicos, tem a habilidade de assumir a forma humana — normalmente aparecem na forma de uma mulher bonita, uma jovem ou uma velha. Enquanto algumas histórias falam que as kitsunes usam essa habilidade apenas para enganar as pessoas — como muitas vezes fazem em folclores — outras histórias as retratam como guardiãs fiéis, amigas, amantes e esposas. Além da habilidade de assumir a forma humana, elas possuem os poderes de possessão, conseguem gerar fogo das suas caudas e da sua boca (e é agora que você diz "caraca véi"), o poder de aparecer nos sonhos e o de criar ilusões.
     Raposas e seres humanos tem vivido próximos desde o Japão antigo; esta convivência deu origem a lendas sobre essas criaturas. Kitsunes são associadas com a figura do Deus Xintoísta, Inari — Deus do arroz, da fertilidade, da agricultura, das raposas e da industria — , servindo como suas mensageiras. Esta função reforçou o significado sobrenatural da raposa. A qualidade física mais notável da Kitsune são suas caudas, podendo chegar em nove. Quanto mais caudas uma kitsune tiver mais velha, sábia e poderosa ela é. Histórias dizem que leva 100 anos para uma cauda aparecer. Devido a seu poder e influência, pessoas fazem oferendas para elas como se fossem divindades.

    
     Muito dos mitos de raposas do Japão podem ser vistos no folclore da China, Coréia ou Índia. Esses mitos populares contam histórias de raposas que podem ter até nove caudas. Várias dessas histórias foram gravadas no Konjaku Monogatari, uma coleção do século XI de narrativas Chinesas, Indianas e Japonesas.
      Há um debate sobre a origem dos mitos das Kitsunes, não sabem se foi inteiramente de fontes estrangeiras ou parte do folclore japonês, que datam a partir do quinto século d.C. O folclorista japonês Kiyoshi Nozaki argumenta que os japoneses vêem positivamente as kitsunes desde o quarto século d.C.; as únicas coisas importadas da China ou da Coréia eram os atributos negativos em relação a elas. Ele afirma que, de acordo com um livro de registros do século XVI, chamado Nihon Ryakki, as raposas e o ser humano viveram muito próximos no Japão antigo, e afirma que as lendas indígenas sobre as criaturas se formaram em conseqüência desse convívio. A erudita Karen Smyers aponta que a idéia da raposa como sedutora e a conexão dos mitos de raposas ao Budismo foram introduzidas no folclore japonês com as histórias chinesas similares, mas diz que algumas histórias de kitsunes contêm elementos únicos do Japão.

    
      Acredita-se que as Kitsunes possuem uma inteligência superior, vida longa e poderes mágicos. Elas são um tipo de yōkai, ou de entidade espiritual, a palavra kitsune é muitas vezes traduzida como espírito da raposa. No entanto, isso não significa que elas são fantasmas, ou que sejam diferentes de raposas normais. Porque a palavra espírito é usada para refletir um estado de conhecimento ou Iluminismo.
     Existem duas classificações comuns de kitsune. A zenko, que são raposas benevolentes, celestiais associadas ao Deus Inari; elas são chamadas às vezes simplesmente de raposas de Inari. Por outro lado, as yako tendem a ser mais maliciosas. Tradições locais costumam adicionar mais tipos. Por exemplo, ninko é um espírito de raposa invisível que seres humanos só podem perceber-los quando são possuídos. Outra classificação tradicional é definir a kitsune em uma dos treze tipos existentes, pelas habilidades sobrenaturais que a kitsune possui. Fisicamente, kitsune são lembradas por ter nove caudas. Em geral, um maior número de caudas indica uma raposa mais velha e mais poderosa; nos folclores dizem que uma cauda crescerá após que a raposa viver 100 anos. Um, cinco, sete e nove caudas são os números mais comuns nas histórias. Quando uma kitsune recebe sua nona cauda, sua pele torna-se prateada ou dourada. Estas Kyūbi ou Kitsune (raposas de nove caudas) ganham a capacidade de ver e ouvir qualquer coisa em qualquer lugar no mundo também adquirem sabedoria infinita (Onisciência).


 A kitsune é, sem duvida, um dos youkais mais poderosos da Mitologia Japonesa. Uma das suas habilidades mais comuns é a de mudar de forma. Geralmente a de uma jovem e bela mulher (independentemente do género a da idade atual da raposa), mas há histórias e relatos de kitsunes assumindo outras formas, como um velho, uma criança, ou formas ainda mais fantásticas, como uma árvore de altura incrível ou uma segunda lua no céu.
Outras habilidades sobrenaturais comumente atribuída ao kitsune incluem bocas ou caudas que gerem fogo ou relâmpago (conhecido como kitsune-bi, literalmente, a cauda da raposa), a manifestação voluntária nos sonhos dos outros, vôo, invisibilidade, e a criação de ilusões tão complicado que é quase indistinguível da realidade (ha, vocês já eram elfinhos biembers!). Alguns contos falam de kitsune com poderes ainda maiores, capazes de manipular o tempo e o espaço, e levar pessoas à loucura. Outras têm características que lembram vampiros ou súcubos e se alimentam da vida ou o espírito dos seres humanos, geralmente através do contato sexual (zoofilia? eu dispenso, valeu?)
 Pessoas que são filhos(as) de kitsunes (geralmente porque o pai delas acaba se casando com uma kitsune em forma humana sem querer) não vão ser necessariamente raposas, mas podem herdar os poderes sobrenaturais destas. Apesar destes poderes, kitsunes tem uma fraqueza em particular: assim como os gatos, as kitsunes tem um medo patológico de cães, e uma vez que eles aparecem, as kitsunes saem correndo. Por conta disso, eu vou ter de invocá-las através de hipnose (sonhos). Cães são mesmo um problema (e a deusa Hécate que me perdoe!).

Tipos de Kitsune

  • Bakemono-Kitsune: É uma Kitsune má e espectral (como um fantasma), muito parecido com Reiko, Kiko e Koryo;
  • Genko: Kitsune preta, normalmente é visto como um bom presságio;
  • Kiko: Espírito de uma Kitsune;
  • Kitsune: Termo geral para a palavra "Raposa", Kitsunes podem ser retratadas tanto como Boas ou Más;
  • Kitsune-Bi: Kitsunes com o poder de invocar chamas com a boca e com sua cauda;
  • Koryo: Kitsune Amaldiçoada;
  • Kuko: Kitsune do elemento Ar. Kukos são Kitsunes muito más, consideradas do mesmo nível do Tengu (Goblin Japonês);
  • Kyuubi no Kitsune: São as Kitsunes que alcançaram os 900 anos e tem 9 Caudas, elas ganham a habilidade de poder ver e ouvir tudo em qualquer lugar no mundo, também adquirem sabedoria infinita (Onisciência);
  • Nogitsune: Kitsunes Selvagens, normalmente é usada para diferenciar entre as Boas e Más Kitsunes. Assim eles usam o termo "Kitsune", para as Boas Kitsunes, aquelas que seguem e são mensageiras do Deus Inari e "Nogitsune" para todas aquelas que enganam pessoas e não seguem o Deus Inari, e são consideradas más. As Nogitsunes não são realmente más, apenas gostam de enganar as pessoas;
  • Reiko: Fantasma de uma Kitsune. Não é uma Kitsune Má, mas definitivamente é perversa;
  • Shakko: Kitsune vermelha, podem ser consideradas tanto como Boas ou Más (Igual as "Kitsunes")
  • Shouzaa: Espírito Seiryu, supervisor das raposas;
  • Tenko: Kitsune celestial elite das kitsunes, são aquelas que alcançaram os 1.000 anos de idade(normalmente nessa idade as Kitsunes já possuem 9 caudas e sua pelagem muda de cor para Prata ou Dourada), mas são consideradas tão más como a Tamamo-no-Mae ou benevolentes e sábias como as mensageiras do Deus Inari;
  • Yako/Yakan: Termo geral para a palavra "Raposa" (Igual a "Kitsune").


     Me lembrei de uma história sobre uma kitsune que ouvi de uma professora quando eu estava na sexta série.
   Um homem, viúvo que morava sozinho com seu bebê, conheceu uma kitsune e tornou-se muito amigo dela. Embora todos do vilarejo condenassem essa amizade, dizendo que as raposas (kitsunes) eram traiçoeiras. Um dia, esse homem precisou sair de casa para resolver um problema e não encontrou ninguém que pudesse cuidar de seu filhinho enquanto estivesse fora. Não lhe restou outra alternativa, senão deixar o seu filho sobre os cuidados da kitsune.
    A kitsune descansava tranquilamente na sala quando ouviu o bebê chorar e foi depressa ao quarto do bebê, ver o que estava acontecendo. Chegando lá, ela viu uma cobra próxima ao berço do bebê e sem pensar duas vezes, matou a cobra.
    Quando o homem voltou para casa, encontrou a raposa com a boca toda suja de sangue. Pensando o pior dela, ele a matou.  Então ouviu o seu filho chorando e foi correndo até o quarto. Chegando lá, ele encontrou seu filho no berço e a cobra que a raposa tinham matado para proteger a criança. Cheio de remorso, o homem percebeu o erro que tinha cometido.
   Eu sempre choro quando me lembro dessa história. Coitada da raposa! O homem não confiou nela. O idiota deveria entrado dentro de casa para ver se ela tinha ou não devorado o seu filho. Eu sei que deve ter sido assustador chegar em casa e ver a raposa com a boca cheia de sangue. Mas ele deveria ter confirmado sua suspeita antes de qualquer coisa.

      As kitsunes não são fadas, mas nem por isso deixam de ser interessantes. Concorda?
   Se você gostou delas e não tem nenhum cachorro na sua casa (que inveja!) não tenha medo de invocá-las (as do bem, claro!). Já imaginou ter uma kitsune como guardiã? Seria d-e-m-a-i-s!!!
    Bem, agora eu tenho que ir porque se não invocar uma kitsune já, vou ter um treco! Me desejem sorte porque essa é a minha chance de me livrar de vez daqueles orelhudos chatos.

Beijinhos...

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Território das Fadas

Branca De Neve, Once Upon A Time
     Entre os latinos, os celtas, os germanos, e romanos, as divindades da natureza e dos elementos eram chamados de "genius loci", o "gênio do local".
    Os altares e templos consagrados as ninfas, as ondinas e aos silfos não eram edificados em qualquer parte, e sim em determinados locais precisos. Do mesmo modo, as cidades se construíam em territórios eleitos entre todos pelas qualidades dos "espíritos dos lugares" que habitavam neles.
    Os antigos temiam os poderes das fadas, do mesmo modo que se maravilhavam com eles. Assim, os camponeses e pastores nunca se aventuravam no interior de grutas construídas por fadas sem praticar uma oferenda aos gênios do local. Essa oferenda podia resumir-se em um pequeno galho de determinada árvore, um pedaço de pão ou algumas gotas de leite. Acompanhando a oferenda, devia ser feito um voto, para ganhar a confiança delas.
     Muitas dessas grutas existiam, como: as grutas druídicas de Plombières; a "Cova das fadas", na cercania das ruínas do castelo de Urfè; entre outras.
    Corneille de Kempen nos assegura que, nos tempos de Lotario, havia em Frisia numerosas fadas que moravam em cavernas, em torno das montanhas, e que só saíam com a luz da lua. Olaus Magnus disse que se viam muitas na Suécia em seu tempo: "Têm por morada grutas escuras no mais profundo dos bosques; as vezes me mostram, falam para aqueles que as consultam e desaparecem subitamente."

    As colinas, os túmulos e as pedras druídicas também são consideradas obras das "boas damas". A alguns quilômetros de Blois, entre Pont-Leroy e Thenay, se observa uma "Pedra da meia-noite" que, ao que parece, gira sobre si mesma todos os anos na noite de Natal. Perto de Tours existe outra pedra giratória; se diz que as fadas a depositaram ali sustentando-a com a ponta dos dedos.
     Supunha-se que os menires (pedras sagradas) atraíam as fadas, que dançavam ao seu redor durante noites inteiras, a maneira das sacerdotisas celtas das quais eram descendentes.
     Também se contava, no norte da Europa, que as fadas se reuniam a noite em torno das pedras sagradas com instrumentos musicais fabulosos para interpretar uma dança chamada "chorea Elvarum", a "Dança dos Elfos". Mas as fadas detestavam ser observadas durante esses festejos e ao menor ruído desapareciam em uma fração de segundos.

Cruzada contra as fadas

 
     Quando se produz a expansão do cristianismo, todos os altares consagrados aos gênios locais, aos deuses campestres, aos elfos e as fadas, assim como os cultos à eles celebrados, foram em primeiro momento condenados e proibidos pelo clero.
     No vigésimo terceiro concílio de Arles, que se celebrou em 442, proibiu o culto das árvores, das pedras e das fontes. Essas proibições foram repetidas por concílios posteriores, como o Tours, em 567, o Leptines, em 743.
    Um capitulo de Aquisgrás, escrito no ano de 789, qualificou de sacrílegos todos os pagãos que seguiam acendendo fogueiras a noite perto das árvores, dos menires e das fontes, em homenagem as entidades feéricas. As leis de Luitprand renovaram a proibição.
    Entretanto, todas essas medidas resultaram ineficazes. O povo, por muitos séculos, continuou desafiando as proibições para ir render homenagem ao pequeno povo das fadas. Por isso, os clérigos pouco a pouco se viram obrigados a reconverter esses templos pagãos em lugares em culto cristãos.
    A maioria dos centros cristãos importantes foram edificados em antigos lugares de cultos pagãos. Assim, o monte Tombe, antigo lugar de peregrinação celta, foi transformado em Mont-Saint-Michel. A catedral de Paris se elevou sobre um antigo templo galês consagrado a Lug, o Deus da Luz. E os altares campestres, as árvores sagradas, as cavernas habitadas por fadas foram convertidos em lugares de adoração da Virgem Maria, que por essa razão, se converteu a padroeira das fadas. Alguns afirmam inclusive, que um bom número de milagres ou aparições que tiveram lugar nesses antigos lugares pagãos, não eram, senão manifestações das fadas.
      A crença nas fadas, não se opõe em nada a crença cristã, ao contrário, a anuncia em muitos pontos. Recordemos, por exemplo, a importância do número três nas manifestações feéricas. O três é igualmente símbolo da Trindade cristã. As Igrejas cristãs primitivas o compreendiam perfeitamente: assim, se pode ver na Grécia um ícone ortodoxo em que Cristo aparece com criaturas aladas que se parecem tanto com os elfos como os anjos.
   Foi a imagem da Virgem Maria que os sacerdotes colocaram em cima das árvores sagradas. O velho carvalho de Loupe, parece ter sido um desses antigos monumentos de culto druídico metamorfoseado pela religião cristã, pois hoje em dia o chamam de carvalho da boa Virgem. Os dolmens foram transformados em calvários; as fontes mágicas e os grandes carvalhos dos druidas foram consagrados a Virgem, e as plantas e ervas medicinais de virtudes maravilhosas, que as bruxas iam colher a luz da lua, foram colocadas debaixo do patrocínio dos santos. Mas, por baixo do manto da religião, as fadas continuaram a exercer sua função de madrinhas dos homens.

Fonte: Rosane Volpatto

As fadas & os animais


     As fadas são partes integrantes da natureza e são capazes de se comunicar com esse vasto reino, sejam animais, plantas ou outros seres encantados. Mas seu poder pode ir muito além e podem adotar qualquer forma corpórea, seja uma flor, uma planta, uma árvore, um ser humano ou um animal, entretanto quase sempre escolhem aquela a qual mais se identifica. Nos mitos greco-romanos e dos celtas, quase sempre se transformavam em lobo, cavalo, urso, serpente, cisne, foca, todos os animais muito familiares para esses povos.

    Uma lenda muito conhecida, afirma que a Constelação da Ursa Maior foi, em um tempo distante, uma ninfa dos bosques chamada Calisto. Zeus, Senhor dos Deuses, se apaixonou por ela e para protegê-la da ira da Deusa Hera, sua esposa, primeiro a transformou em uma ursa e posteriormente em constelação. Outras fadas, sobretudo as aquáticas, tinham a virtude de transformar-se em gigantes serpentes, enquanto que em alguns mitos celtas aparecem com o aspecto de cisne, nadando placidamente sobre as águas.

A partir do século XII-XIII, e sempre seguindo a tradição, se tem notícia de fadas que tomam a forma de javalis, cervos, cabras, falcões, águias, animais paradigmáticos de uma civilização mais aristocrática e aficionada pela caça. Também certos animais domésticos, como os cachorros e gatos, foram considerados animais que mantinham contato com o mundo feérico. Os gatos, em particular, eram considerados elfos, mas havia um gato feérico em Highlands, o "Cait Sidt".
     Os gatos são importantes, pois transmutam a energia negativa de qualquer lugar, mas também detectam qualquer presença estranha, mesmo aquelas que o olho humano não é capaz de enxergar.

      Cães negros, cavalos e pôneis são encontrados na história de Elidor de Giraldus Cambrensis. Exemplos de cavalos feéricos são o perigoso Each Uisge, os Kelpies, o Cabyll Ushtey, o Trash e o Shock. Todos eles possuem o poder de trocar de forma. Os cavalos utilizados pelas fadas aparecem constantemente nas lendas dos seres feéricos heróicos, sempre que há uma cavalgada das fadas, das quais participam.

       Os cães negros são animais selvagens mais comuns na Inglaterra, porém existem muitos cães monstruosos: o Barguest, o Gally-Trot, o Mauthe Doog e o Shock. Os cães feéricos domésticos mais conhecidos são Bran e Sceolan, os cães de caça de Finn e o Cu Sith.
O gado feérico era menos feroz que os cavalos feéricos selvagens, como a Vaca Parda de Kirkhan que tinha caráter benéfico. O touro-elfo era um visitante que trazia a boa sorte a qualquer rebanho. Havia entretanto, fantasmas ferozes como o grande Touro de Bagbury. Sua história se encontra no livro de Burne e Jackson, "Shropshire Folk-Lore", (pp. 108-111).

      Entre outras diversas classes de animais, os mais famosos eram o povo das focas, os "Selkies" e "Roane". Certas trutas e salmões eram considerados animais feéricos e inclusive alguns insetos. O conjunto das Ilhas Britânicas é rico em zoologia feérica.

     As fadas são vistas frequentemente montando todo o tipo de animais, de cavalos à caracóis.

Os feitiços com animais

    Da relação entre as fadas e os animais há um assunto fascinante: os feitiços. Contam as lendas de poderosos feitiços que levavam belas damas a ter uma dupla existência: damas estas que, de dia se convertem em falcões e outras que se convertem em cisne à noite.

      Também há histórias similares entre os homens, sendo a mais conhecida a do mito do lobisomem. Todas essas lendas estão no inconsciente coletivo e não deixam de ter um antigo encanto.

      Para acrescentar um pouco de magnetismo animal a tua magia feérica consulte a lista abaixo, criada pela autora Sirona Knight em seu livro "A Magia de las Hadas", para conhecer as qualidades mágicas dos animais e insetos:
 ABELHA: Cumprir com tuas tarefas, ter continuidade, trabalhar em harmonia com a natureza, comunicar-te com os demais, atrair as fadas aladas e a paz no mundo.

ÁGUIA: Inspiração feérica, valentia, sabedoria, poder criador, mensagens e presentes feéricos, ver a situação em conjunto e desenvolver um agudo pode de observação.

ARANHA: Fertilidade, novos começos, manter o equilíbrio, criar tua rede pessoal em tua vida, desenvolver tuas habilidades para sonhar na magia feérica.

BORBOLETA: Transformação, metamorfoses, trans-migração, troca de forma, renascimento, aceitar tuas visões e sonhos, mudar-te para lugares novos e representar e ajudar com as mensagens e visitas dos seres feéricos alados.

CÃO: Desenvolvimento da lealdade, companheiro de Magia Feérica, proteção do lar e da família, amizade, companheirismo, sentidos aguçados, habilidade de seguir rastros, desenvolvimento da percepção intuitiva, integridade.

CORUJA: Aprender a discernir, conhecer a diferença entre a verdade e a mentira, transformação, confiar em tua primeira impressão, desenvolver as habilidades intuitivas e Magia da Lua.

CAVALO: Companheiro da Magia Feérica, inspiração divina, expansão da percepção, rapidez, transmutação, fortaleza e aprender a usar o poder corretamente.

CISNE: Graça, eloquência, adivinhação, sonhos feéricos, transformação, despertar do poder mágico, atrair os seres feéricos da Água e do Ar.

OVELHA: Fertilidade, novos começos, manter o equilíbrio, ganhar segurança em si mesmo, prosperidade e abundância.

 CERVO: Desenvolvimento da compaixão, bondade, amabilidade, atuar com cautela, encanto pessoal crescente, prender a estar sempre alerta e harmonizado com a Natureza. As qualidades do cervo macho são a ascendência, a linhagem, a força, a valentia, a Magia Feérica para o Amor e honra.

COLIBRI: Graça, eloquência, adivinhação, sonhos feéricos, transformação, despertar o poder mágico, atrair os seres feéricos da Água e do Ar.

CORVO: Desenvolvimento da intuição, Magia da Lua, adivinhação, percepção expandida, visitas e mensagens dos seres feéricos do Ar, poder mágico.

FOCA: Desenvolvimento da intuição, confiança em tuas reações viscerais, trocar de forma, encanto, encantamento, ascendência e atrair os seres feéricos da Água.

FORMIGA: Aprender a estar aqui, no presente, no momento, desenvolver a paciência, a humildade, trabalhar em tua comunidade, planificar, estabelecer metas e atrair os seres feéricos da Terra.

GALINHA: Alcançar metas pessoais, abundância, prosperidade e proteção do lar e das posses materiais.

GANSO: Agilidade, inteligência, astúcia, sigilo, segredos, vigilância, perseverança, transformação, troca de forma, desenvolvimento das habilidades psíquicas e o companheiro ideal para a Magia Feérica.

GAVIÃO: Adivinhação, predição, ver a situação em seu conjunto, resistência e expansão da percepção.

GAIVOTA: Ir muito além da imaginação, seguir com a corrente, oportunidades, mensageiros feéricos divinos, atrair os seres feéricos do Ar e da água.

GRILO: Boa sorte, cura, harmonia, trabalhar em sintonia com a natureza, desenvolver tua voz e talento para o canto e fazer as coisas no momento mágico adequado.

FALCÃO: Rapidez, poder mágico intenso, percepção, desenvolvimento das habilidades psíquicas, responder a perguntas, presentes e orientação feérica, percepção expandida e troca de forma.

LAGARTIXA: Sonhos lúcidos, cura, troca de forma, mistério, visões, expandir a percepção e valentia. A salamandra nos ensina a usar a paixão para a criatividade, desenvolvimento da energia pessoal, descobrimento de talentos ocultos.

LIBÉLULA: Troca de percepção, expansão da percepção, ter sonhos lúcidos, transmigração, desenvolvimento de habilidades mágicas e mensagens, saudações e orientação dos seres feéricos alados.

LEBRE (COELHO): Magia feérica da fertilidade, amor, renascimento, boa sorte, desenvolvimento de habilidades nas artes criativas, surpresas e atrai as fadas aladas.

LOBO: Desenvolvimento dos sentidos, lealdade à família. constância, sonhos proféticos, novas formas de fazer as coisas, resistência e arte da invisibilidade e astúcia.

RAPOSA: Camuflagem, desenvolvimento dos teus poderes de observação, astúcia, perseverança, resistência e velocidade.

RATÃO: Ocupar-te com o êxito dos pequenos detalhes, invisibilidade, desenvolvimento da concentração.

RENA: Desenvolver novas habilidades, desfazer-se de maus hábitos, mandar e tristeza embora, predizer o tempo e atrair chuva, atrair das fadas da Água, novos começos e renovação.

SALMÃO: Regeneração, profecia, adivinhação. Sabedoria dos seres feéricos da água, e sonhar com o reino das fadas.

TOURO: Fertilidade, poder pessoal, troca de forma, força mágica, alcançar objetivos, romper barreiras, valentia. Os touros feéricos ajudam o rebanho a se desenvolver bem.

UNICÓRNIO: Beleza, amor, amizade, conhecer o lado amável da vida, desenvolver habilidades mágicas e psíquicas, sabedoria oculta e sonhos com o reino das fadas.

VACA: Apreciar aos demais, criar harmonia, cura, honra, prosperidade, sustento da família.


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